(...)
Quando saio do elevador, encontro minha mãe e a Karina na porta do Quarto do Lucas, era a primeira vez que eu vi a Karina chorando desde quando a conheço, mais era um choro de esperança, de amor, de felicidade.
- Karina ? Aconteceu alguma coisa ? - digo se aproximando.
- Flávia, o Lucas abriu os olhos...
- Ai meu Deus - digo começando a chorar - eu posso entrar pra ver ele ?
- Não filha, o médico que estava com a karina, ele pediu para ninguém entrar... Vamos filha você também precisa descansar, vamos pra casa, seu pai esta la em baixo nos esperando!
- Não mãe quero ficar aqui para ficar com o Lucas, não quero sair de perto dele.
- Flávia, vai você precisa ir, eu prometo que se houver qualquer coisa com o Lucas eu te aviso.
E então eu fui pois eu tambem estava me sentindo fraca, mais o que eu queria era ficar ali ao lado do Lucas e poder olhar novamente para seus olhos.
Quando chegamos, na porta do hospital, uma multidão ainda estava laa e chorava pela minha entrevista que já tinha sido transmitida. Eu e minha Mãe apareceu na porta, e todas começaram a gritar, não entendia o que elas gritavam pois falavam todas de uma vez, elas tentavam pular as grades de proteção que separava elas da entrada, mais os seguranças que formavam uma corrente não deixava, eu fiquei paralisada, imóvel olhando para o desespero de cada uma. Minha paralisia foi interrompida por uma fã que conseguiu passar por baixo das pernas de um segurança e vinha correndo em minha direção e me abraçava com força, eu levo um susto, dois seguranças vinham para tirar ela dali, mais minha mãe pediu pra deixar ela ali, ela chorava, eu a abracei e comecei a chorar junto, era uma garota, aparentava ter 15 a 16 anos, segurava uma caixinha, e tinha um terço pendurado no pulso, depois que ela me soltou, eu limpei as lágrimas dela.
- Calma anjo, como você chama ?
- Gabriela.
- Gabi, olha pra mim... O Lucas esta bem, ele já até abriu os olhos, ele esta voltando pra vocês.
- Ai meu Deus, sério ? - ela começa a chorar de novo.
Eu pego e puxo ela junto ao meu peito, como se tivesse abraçando.
- Eu sei que é difícil, mais seja forte...
- Flávia, por favor coloca perto da cama do Lucas, ou entrega pra ele quando ele acordar ?! - diz ela entregando a caixinha, que era do tamanho de uma caixinha de jóia.
Eu fico olhando pra caixinha, e pensando numa resposta que eu gostaria de receber se estivesse no seu lugar.
- Faz o seguinte, porque voce mesmo não entrega ?
- Como ?!
- Você mora aqui ? Quem esta com você ?
- Moro, minha mãe.
- Como ela chama ?
- Marina.
Eu saio da porta da entrada e vou em direção ao seguranças que impediam as fãs pularem as grades, e peço que chamem a Marina, mãe da Gabriela, e aproveito para passar uma palavra de carinho para as fãs dali, que acabaram me entregando mais presentes para o Lucas, eu saio dali de perto com uns seis presentes, depois a mãe da Gabriela aparece ao meio dos seguranças, eu faço o sinal com a cabeça para deixar ela passar, ela vem até mim e abraça de lado a filha dela.
- Dona Marina ?
- sim, sou eu!
- A Gabriela, precisa entregar o presente dela para o Lucas, e eu já estou indo pra casa, fica com ela ai dentro que amanhã eu volto, e subo com ela pro quarto dele.
- Claro, fico sim...
A Gabriela dá um solto e me da outro abraço, chorando.
- Obrigada, Flávia, muito obrigada, não sei como você é tão perfeita!
- Que isso, Gabi... Lembra, eu fã ... Você fã, eu sei o que você sente.
Eu entro com a Gabriela e a Marina no salguão, e aviso as responsáveis por ali, que elas iriam ficar me esperando até amanhã, e que era para trata-las bem. Dou um beijo na testa da Gabriela, me despeso da Marina, e volto para fora, meu pai já estava la parado com o carro e minha mãe dentro; antes de entrar no carro eu aceno para a multidão, que me retribui, eu entro no carro e meu pai tira o carro dali.
Dentro do carro a caminho pra casa, minha mãe conta para o meu pai o que fiz com a Gabriela.
- Marcelo, nossa filha é mesmo um exemplo.
- Querida, foi emocionante o que você fez.
- Pai, eu já fui e continuo sendo fã, so um fã pode entender o que outro fã sente, e me comoveu o gesto simples dela de querer entregar aquela caixinha pro Lucas.
- voce fez certo minha filha. - diz meu pai.
Quando chegamos no nosso prédio o Paulo e o Leandro estavam chegando junto, e então minha mãe chamou eles para jantarem em casa, já que a Karina ficaria com o Lucas no hospital. Emquanto minha mãe arrumava o jantar, fui tomar um banho, e os homens ficaram na sala conversando. Eu deito na minha cama depois de tomar o banho e sinto o cheiro do Lucas no meu travisseiro, daquela nossa tarde de amor, eu abracei ele e chorei, chorei tanto que acabei dormindo. Algum tempo depois sinto, minha mãe entrar no meu quarto e me cobrir, me deu um beijo, apagou a luz e fechou a porta e me deixou dormindo.
(Contínua...)
terça-feira, 16 de julho de 2013
Fanfic Lucas Lucco - Capítulo 16
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pode continua,gostando
ResponderExcluirContinuaa
ResponderExcluirMaaaaaaaais por favor
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